Campinas, SP, 07 (AFI) – O Brasileirão de 2023 se encerrou nesta última terça-feira (06) e mais uma vez o recado foi dado à América-MG, Coritiba, Goiás e Santos: 45 pontos segue sendo o refúgio para os clubes que brigam contra o rebaixamento conquistarem o objetivo.
O quarteto citado acabou sem atingir a meta, e por isso todos eles terminaram rebaixados no campeonato. Na Série B deste ano, cujo formato de disputa é o mesmo da elite, 40 pontos se tornaram necessários em 2023 para evitar o rebaixamento, como fez a Chapecoense, no entanto a elite foi ainda mais exigente, e nem com 43 o Peixe conseguiu se livrar de uma queda inédita.
BRASILEIRÃO SEGUE COM MÁXIMA DE 45 PONTOS PARA FUGIR DA DEGOLA
Desde 2006, quando pela primeira vez 20 clubes disputaram o Brasileirão de pontos corridos conforme o atual regulamento, o Coritiba foi o único clube a ser rebaixado atingindo a meta dos 45 pontos, na temporada de 2009, onde a diferença do campeão ao primeiro rebaixado, o próprio Coxa, foi de apenas 22 pontos, atraindo um cenário de equilíbrio, completamente oposto ao que aconteceu em 2022, com o Palmeiras conquistando o título com 81 pontos, enquanto o Ceará terminou em 17º com 37, e 44 tentos de diferença.
Assim como o Bahia fez neste ano, conseguindo fugir da degola com 44 pontos, o número mágico nem sempre precisa ser alcançado. Em 2019, o Ceará fez apenas 39, terminando a frente dos 36 do rebaixado Cruzeiro, sendo que até mesmo igualando a pontuação da Raposa não teria acabado rebaixado, devido os critérios de desempate, possibilitando garantir sua permanência com nove tentos a menos do que os 45 desejados.
Com apenas 24 conquistados em 38 rodadas, o América-MG foi o primeiro rebaixado de 2023, com algumas rodadas de antecedência, e mais tarde conheceu os demais clubes que também disputarão a segundona no próximo ano: o Coritiba, que fez 30, o Goiás, com 38, e o Santos, que encerrou o Brasileirão dois tentos abaixo da meta.
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