BLOG DO ARI
Campinas, SP, 7 (AFI) – Cabe enaltecer posturas dos parceiros João da Teixeira e Carlos Agostinis que se dispuseram a debater esse registro de públicos fantásticos na penúltima rodada do Brasileirão, no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.
Por sinal, ao longo da competição foram registrados públicos extraordinários e, devido ao clima de instabilidade que norteia o País, João da Teixeira mostra-se perplexo:
“Salvo alguns jogos, os demais públicos são diretamente proporcionais à quantidade de merda que o sujeito tem na cabeça. Não é possível estarmos vivendo esse momento triste do Brasil, onde ‘estamos indo para o matadouro’, e vendo grande parte da população extravasando ‘felicidade’ dentro dos campos de futebol. Se eu fosse psicólogo, diria que é uma fuga, que a partir dessa 5°feira a realidade baterá na sua porta, ou aí serão as confraternizações de fim de ano que poderão atenuar a triste realidade desse Brasil. Vivemos procurando a sexta-feira. É um tal sextou daqui, sextou dali, e a boiada caminhando lenta e ‘feliz’ para o abatedouro. Só pode ser fuga de uma situação que não nos dá esperança de melhorar”.
E Agostinis emendou comentário de João da Teixeira:
“Esses desdentados aí que você fala, provavelmente trabalham por diária, recebem no final do dia, e lá estão no jogo. No outro dia eles arrumam dinheiro pro leite da mesma forma, e assim caminha a humanidade. Talvez o campineiro não se encaixe nessa. Afinal, os dois times da cidade jogam praticamente sem torcida”.
No texto publicado na edição anterior do Blog do Ari o foco foi público acima de 40 mil torcedores em cinco dos dez jogos da penúltima rodada, semana passada.
PREÇOS DE INGRESSOS
Para dar continuidade ao assunto, ficou reservada esta edição para que você se informe como os clubes esfolam os bolsos dos torcedores, sem choro e nem vela.
Ressalva-se valores menores para associados. Assim, ingressos mais baratos cobrados por Corinthians e Fortaleza foram de R$ 50, que se estenderam até R$ 150.
Já o Flamengo, exceto carga minoritária de ingressos promocionais a R$ 45, os demais foram vendidos acima de R$ 90, sendo o mais caro ao custo de R$ 725.
No Galo mineiro, a escala, a partir de R$ 60, foi subindo até R$ 500.
Com o seu torcedor desestimulado, o Botafogo também cobrou o preço mínimo de ingresso a R$ 60, contra o Coritiba.
Como o Grêmio privilegia associados, quem está fora deste contexto pagou R$ 110, R$ 130, R$ 210 até atingir R$ 400 contra o Vasco.