Belo Horizonte, MG, 05 (AFI) – Em busca do quinto título consecutivo do Campeonato Mineiro, o Atlético enfrenta o Cruzeiro neste domingo, às 15h30, no Mineirão, pela grande decisão estadual. Como os rivais ficaram no empate por 2 a 2 no jogo de ida, quem vencer levantará a taça. Por ter feito a melhor campanha da primeira fase, o time celeste joga por um empate.
É isso mesmo, a igualdade fará com que o Cruzeiro quebre a hegemonia do rival e volte a levantar a taça, o que não acontece desde 2019, quando derrotou o próprio Atlético na decisão. Outra vantagem é que o Mineirão será todo da torcida do Cruzeiro, porque foi adotado entre os clubes um acordo para que os clássicos, até 2025, sejam disputados com torcida única.
Todos os 61.582 foram vendidos, o que garante o recorde desde a reinauguração em 2013, na véspera da Copa do Mundo de 2014. O recorde anterior era parecido, com 61.573 num jogo do Atlético-MG pelo Brasileirão de 2021. No primeiro jogo final, houve recorde na MRV com 42.592 atleticanos, para uma capacidade máxima de 46 mil torcedores.
À pedido do Cruzeiro, a arbitragem será de fora de Minas Gerais e virá de São Paulo. O árbitro será Flávio Rodrigues de Souza, tndo como assistentes Fabrini Bevilaqua Costa e Nailton Junior de Sousa Oliveira. Como quarto árbitro funcionará Thayslane de Melo Costa, com José Cláudio Rocha Filho como árbitro de vídeo – VAR.
O time celeste é o segundo maior vencedor do Estadual, com 38 títulos, dez a menos do que seu arquirrival, com 48. No domingo, eles farão o clássico de número 100 no século 21. Foram 40 vitórias do Cruzeiro, 31 do Atlético, além de 28 empates. No retrospecto geral, os times discordam em alguns pontos. Na contagem do time celeste foram 172 vitórias, 196 derrotas e 132 empates. Já o Atlético cita que venceu 210 vezes, perdeu 173 e empatou 138.
Os rivais disputam um título em momentos distintos. Apesar de tentar se firmar com Gabriel Milito após a saída de Luiz Felipe Scolari, o Atlético é um dos candidatos ao título em todas as competições que dispute, enquanto o Cruzeiro tenta voltar ao topo após virar SAF, nas mãos de Ronaldo Fenômeno, e passar pelo drama da Série B.
COMO VEM A RAPOSA?
No Cruzeiro, o técnico Nicolás Larcamón ainda não sabe se poderá utilizar o zagueiro Zé Ivaldo, um dos destaques do time na temporada. O defensor sentiu uma dor muscular na coxa esquerda, que o fez pedir para ser substituído durante o empate sem gols com a Universidad Católica do Equador, na estréia da Copa Sul-Americana. Ele deverá ser relacionado e passar por uma avaliação antes da bola rolar para saber se terá condições de atuar.
O treinador ainda não confirmou se continuará usando o esquema com três zagueiros ou se apostará numa formação mais ofensiva para tentar surpreender o rival. Caso escolha pela última opção, Lucas Silva deverá iniciar na vaga de Villalba. “Teremos um jogo importante com nossa torcida, para coroar um torneio estadual. Será um jogo importante para nós. Vamos com tudo em busca do título”, disse o treinador do Cruzeiro, que fará, antes do duelo, uma festa de despedida para o atacante Marcelo Moreno. O ídolo anunciou a aposentadoria e será ovacionado no Mineirão.
OLHO NO GALO!
No lado do Atlético, Gabriel Milito indicou que continuará com o esquema de três defensores e a tendência é que repita a escalação que usou na Arena MRV, local onde nunca venceu o Cruzeiro. Principal contratação da temporada, o meia Gustavo Scarpa seguirá entre os suplentes.
Para o jogo, o Atlético teme o desgaste, já que fez uma longa viagem para a Venezuela, onde goleou o Caracas por 4 a 1 na sua estreia na Libertadores. O time em campo foi o considerado titular. “Saímos do primeiro jogo com o sentimento de derrota, mas vamos subir a guarda para não vacilar no próximo confronto. Sempre vamos lutar pela vitória até o fim. Queremos esse título”, afirmou Milito.
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