Belo Horizonte, MG, 12 (AFI) – O vice-governador de Minas Gerais, Matheus Simões, “passou vergonha” após a enorme confusão que se estabeleceu na Arena MRV no último domingo, na final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo. Antes do duelo, o governador em exercício no dia, postou um vídeo em suas redes sociais exaltando a ‘mega operação’ de segurança realizada para a final.
No vídeo, Simões detalha o processo de entrada no estádio com biometria facial, para garantir que aqueles que não poderiam estar no estádio, adentrassem a casa do Galo, e que mais de 1000 policiais estavam escalados para a partida.
Em um trecho da gravação, ele garante: “Em Minas Gerais não vai acontecer o tipo de cenas terríveis que aconteceram em outros estados”.
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A CONFUSÃO NA ARENA MRV
No duelo que confirmou o título do Flamengo na Copa do Brasil, a torcida do Atlético-MG protagonizou cenas lamentáveis em seu recém inaugurado estádio. Bombas e outros objetos foram arremessados, além de invasões no gramado terem sido registradas.
Uma das bombas explodiu próxima ao fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos, que precisou ser internado. Ele fraturou três dedos, além de ter rompido tendões e sofrido um corte o pé. A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar o crime.
De acordo com a súmula do árbitro Raphael Claus, bombas foram arremessadas em direção ao gramado por quatro vezes: aos 9, aos 49, aos 50 e aos 52 minutos de jogo. Claus também relatou arremessos de copos aos 6, aos 45, aos 51 e aos 82 minutos da partida. Todos vieram da torcida mandante, disse o juiz.
Claus também registrou duas ocorrências de lasers que tentavam prejudicar a visão de Rossi, goleiro do Flamengo. Além disso, houve paralisação de sete minutos após o gol do Flamengo, por causa de objetos jogados nos jogadores. Foi nesse momento em que um torcedor invadiu o gramado.
A Arena MRV foi interditada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e o Galo jogará seus próximos jogos como mandante com portões fechados.